quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Crédito imobiliário soma R$ 82,7 bilhões em 2012, aponta Abecip

Com um crescimento de 3,6%, o menor desde 2009, entidade acredita em desenvolvimento de 15% em 2013




O volume de crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança contratado em 2012 somou R$ 82,7 bilhões, volume que representa um crescimento de 3,6% em relação aos R$ 79,9 bilhões do ano anterior, de acordo com números divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

O montante correspondeu ao financiamento de 453,2 mil unidades em 2012, queda de 8,1% em relação às 492,9 mil unidades financiadas em 2011. A expansão das concessões de crédito imobiliário em 2012 ficou 20,4% abaixo das projeções da Abecip, que esperava um aumento de 30%, para R$ 103,9 bilhões.

O avanço de 3,6% nos financiamentos também foi o menor desde 2009, ano da crise internacional, quando teve alta de 13,3%. Em 2010 e em 2011, o volume de empréstimos subiu 65,2% e 42,2%, respectivamente. Em dezembro, o volume de contratações atingiu R$ 8,8 bilhões, alta de 7,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O número de unidades financiadas em dezembro foi de 42,6 mil, resultado 14% menor.

Perspectivas para 2013

Neste ano, a entidade acredita que o crédito imobiliário crescerá em 15%. Segundo a Abecip, as perspectivas são promissoras devido a confiança dos consumidores como um fator que pode impulsionar esse crescimento, impulsionada pelos níveis estáveis de emprego e renda.

Ainda nos números da Abecip, a inadimplência superior a três prestações no crédito imobiliário estava na marca de 1,8% no fim de 2012, um nível comparado baixo, segundo a associação. O valor médio de financiamentos cresceu de R$ 162 mil em 2011 para R$ 183 mil em 2012. A relação entre o valor financiado e o valor total do imóvel passou de 63,0% para 63,8% no período.


Fonte : http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

30% mais caros, prédios de grife viram moda em SP

Voltados a clientes que gostam da arquitetura de vanguarda, novos projetos têm assinaturas como a do polonês Daniel Libeskind



A assinatura faz toda a diferença. Em São Paulo, além da área útil, das opções de lazer e da quantidade de vagas no estacionamento, os imóveis mais badalados do mercado têm agora mais um diferencial: são projetados por arquitetos de renome. A lista inclui grifes nacionais e internacionais do mercado, como Daniel Libeskind, Isay Weinfeld, Gui Mattos, Jonas Birger e Patricia Anastassiadis. Mas a inovação tem preço. Em média, imóveis de grife custam até 30% mais.

Exclusivos, os projetos têm potencial para virar verdadeiros cartões-postais. É o caso do Edifício Vitra, em obras no Itaim-Bibi, zona sul da cidade. Projetado pelo polonês Daniel Libeskind, considerado hoje um dos papas da arquitetura mundial, o prédio terá forma de uma escultura triangular, com paredes revestidas em vidro e 14 apartamentos avaliados em R$ 8 milhões.

Com apenas 15 andares, o Vitra será sinônimo de luxo. O primeiro projeto de Libeskind para uma cidade da América Latina terá área mínima de 565 metros quadros - dúplex, a cobertura terá o dobro de tamanho - e uma lista de mimos, como spa, biblioteca e seis vagas de estacionamento, além de sala de descanso para funcionários.

Autor do Museu Judaico de Berlim e do projeto de revitalização do marco zero de Nova York - depois do ataque às torres gêmeas -, o arquiteto mantém uma equipe no País para acompanhar a construção. O investimento é custeado pela JHSF, responsável pela obra. Segundo o diretor de incorporação da empresa, Luciano Amaral, o dinamismo da cidade convenceu Libeskind. “Não foi um processo complicado. E ele adorou São Paulo.”

Arte. Em expansão, o mercado aposta em clientes que prezam pela arquitetura de vanguarda, considerada arte, e projetada tanto em empreendimentos residenciais como em comerciais. O perfil dos compradores é semelhante. Prédios de escritórios são ocupados, geralmente, por agências de publicidade, de relações públicas ou estúdios de arte. Já os residenciais recebem arquitetos, engenheiros e artistas.

Em Pinheiros, os dez andares do Edifício João Moura servem de sede para a agência F.Biz, com 270 profissionais. Projetado pelo escritório Nitsche Arquitetos Associados, tem andares irregulares, placas coloridas na fachada e salas amplas, sem divisórias. Para o sócio Pedro Reiss, o espaço faz toda a diferença. “Ainda mais no nosso negócio, que preza pela criatividade. O próprio prédio nos lembra que precisamos fazer coisas diferentes.”


Fonte: http://www.estadao.com.br/

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Medida Provisória incentiva setor de construção civil


A Medida Provisória 601/2012 propõe a redução de 6% para 4% do percentual da alíquota correspondente ao pagamento mensal unificado de impostos e contribuições de incorporações imobiliárias submetidas ao Regime Especial de Tributação (RET), de que trata a Lei 10.931/2004 e também altera a base de contribuição previdenciária da folha salarial que será substituída pela contribuição de 2% sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

O setor de construção civil é responsável pela geração de 7,7 milhões de empregos diretos e indiretos, segundo a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios e a receita bruta desse setor estimada para 2013, segundo o governo, é de R$ 171,6 bilhões e a massa salarial representa R$ 31,4 bilhões. O governo acredita que a MP também vai estimular a construção de novas moradias e fomentar novos financiamentos, fazendo crescer a economia. A MP contempla outros setores da economia como varejo, companhias aéreas e navais, além de empresas de exportação. As novas medidas têm prazo de 90 dias para entrar em vigor, contados a partir de 28 de dezembro, data de seu publicação.


Fonte: http://www.afeal.com.br