sexta-feira, 17 de maio de 2013

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FRESAS PARA ENTESTADEIRAS

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Pantógrafo Yilmaz TFR-221 S



Pantografo Industrial Importado copiador, ideal para usinagem de fechos concha, fechaduras, etc. Equipada com morsas e lubri ficação pneumáticas ajustáveis que se adaptam e fixam o perfil com perfeição completam a máquina. Máquina balanceada robusta atestada e certificada pela União Européia. Os melhores Pantógrafos Yilmaz do mercado, com a qualidade Topmax.







sexta-feira, 3 de maio de 2013

Componentes para esquadrias.


Há bem pouco tempo, os fabricantes de esquadrias avaliavam os componentes disponíveis no mercado com base em suas próprias experiências.

Fabricantes e fornecedores de componentes, por sua vez, procuravam mostrar os diferenciais técnicos e de qualidade de seus produtos de forma empírica ou através dos ensaios realizados nas esquadrias.

Porém, mesmo os testes feitos em laboratórios não analisavam somente o componente, mas sim o conjunto.

Essa situação está mudando, conforme são publicados os textos da norma ABNT NBR 15.969-1:2011 - Componentes para Esquadrias, que entrou em vigor em agosto de 2011, com a publicação da Parte 1: Roldana - Requisitos e Métodos de Ensaio.

Com isso, fabricantes e fornecedores de componentes devem agora ensaiar seus produtos de acordo com a norma e avaliar o desempenho desses materiais.
E os fabricantes de esquadrias poderão adquirir os componentes com maior confiança, para fabricar janelas e portas com qualidade e em conformidade com a NBR 10.821 nos requisitos de permeabilidade ao ar, estanqueidade à água e isolamento acústico.

A norma começou a ser discutida há mais de cinco anos, por um grupo de trabalho composto por fabricantes e fornecedores de componentes, Associação de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal), Sindicato da Indústria de Artefatos e Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo (Siamfesp), laboratórios de ensaio, Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e fabricantes de esquadrias.

O Siamfesp, através da Comissão de Estudos (CE) de Componentes para Esquadrias, coordena os trabalhos do grupo, enquanto a Afeal prepara e formata os textos para as discussões.

“Quando melhoramos a vedação da esquadria - papel importantíssimo da escova de vedação -, reduzimos as frestas e aprimoramos o isolamento acústico das esquadrias e de toda a fachada”, explica a engenheira Fabíola Rago, consultora técnica da Afeal e secretária da Comissão de Estudos. Todos da cadeia construtiva devem se envolver nesse processo.

“O fabricante de esquadrias precisa exigir dos fornecedores de componentes a comprovação do atendimento à norma NBR 15.969 e as construtoras devem exigir dos fabricantes de esquadrias o atendimento à norma NBR 10.821-2”, ela orienta.

“Como não era viável escrever uma norma para cada componente, a Comissão de Estudos optou por separá-los em grupos e manter a mesma numeração da norma, dividindo-a em partes, seguindo a metodologia utilizada atualmente pela ABNT, nos moldes da ISO”, explica Fabíola.

No texto final, a norma terá sete partes: Roldana - Requisitos e Métodos de Ensaio; Escova de Vedação - Requisitos e Métodos de Ensaio; Fecho (texto em análise pela CE); Articulação; Persiana de Enrolar; Dobradiça; Componentes em Náilon.

A norma foi dividida em partes porque, segundo Fabíola, cada componente tem características, funções e condições de uso muito diferentes.

“O texto de fechos está demorando mais do que os anteriores para ser finalizado porque é muito grande o número de tipologias e cada uma funciona de uma forma. Estamos fazendo vários ensaios no Instituto Tecnológico da Construção Civil, o Itec, para avaliar as metodologias de ensaio para cada tipo de fecho. Imagine misturar todos os tipos de componentes”, ela exemplifica.

Nos textos-base estão previstas condições de armazenagem, identificação e embalagem dos componentes para esquadrias, são descritas algumas instruções para montagem e, principalmente, instruções para manutenção e limpeza, e são apresentadas as regras para inspeção, amostragem e os critérios para aceitação e rejeição do componente.

Os textos também preveem métodos de ensaio de desempenho e especificações sobre os diferentes tipos de componentes e os itens das partes são iguais para todas.

No escopo serão descritos os itens abordados no texto, bem como sua justificativa. Nas referências normativas serão citados a nova revisão da ABNT NBR 10.821 e os termos e definições relacionados à avaliação do desempenho dos componentes para esquadrias.

Também serão apresentados os tipos específicos para cada componente. Na parte de fecho, por exemplo, serão 11 tipos de fechos comumente utilizados nas esquadrias de alumínio, aço, madeira e PVC.

De acordo com Fabíola, durante os ensaios, a forma de avaliar cada componente quanto ao seu desempenho varia conforme a sua função.

Grande parte deles tem a exigência de resistir a um número de horas em câmara de névoa salina, simulando assim a utilização em locais com atmosferas agressivas e no litoral.

Estão previstos também ensaios mecânicos para a avaliação do desempenho dos componentes que visam reproduzir suas condições de uso em situações extremas.
Cada parte da norma tem de três a quatro métodos de ensaio. Os testes das roldanas abrangem resistência à corrosão, determinação da circularidade e da concentricidade do rodízio em relação ao eixo, carga e ciclos.

Os anexos da norma explicam os métodos de ensaio para avaliar esses requisitos específicos. Os laboratórios já estão se preparando e se equipando para atender à demanda. “Atualmente o Itec está adquirindo dispositivos específicos para realizar os ensaios de componentes”, afirma Fabíola.

Publicação das partes.


Em agosto de 2011 foi publicada a Parte 1: Roldana - Requisitos e Métodos de Ensaio, e em janeiro de 2012 a Parte 2: Escova de Vedação - Requisitos e Métodos de Ensaio. Como os textos-base já foram elaborados, os mesmos são avaliados e revisados na Comissão de Estudos, depois enviados para a ABNT para consulta pública e então publicados. A previsão é que a parte 3 seja publicada ainda este ano e as demais, até 2014.

A ordem das partes estudadas e publicadas se deu pelo componente mais crítico, “aquele em que os fornecedores de componentes são mais requisitados para realizar assistência técnica, trocas e que, geralmente, recebem instalação e manutenção erradas”, lembra a consultora.

A parte 1 da ABNT NBR 15.969 estabelece os requisitos para fabricação, dimensionamento e funcionamento da roldana, componente utilizado em janela ou porta de correr, com a finalidade de proporcionar o movimento de abertura e fechamento das folhas.

A norma define o que é a roldana, a caixa, o cavalete, o dispositivo de regulagem, o rodízio, o rolamento e outros itens. “Nós não impusemos limites em relação aos materiais com que são produzidas as roldanas, mas têm que atender à norma específica do material. No caso do perfil de alumínio, precisa cumprir a norma NBR 8.116, com suas tolerâncias”, esclarece Fabíola.

Elaborado pela CE 02:120.01 - 070 - Comissão de Componentes para Esquadrias do CB-02 da ABNT, o texto traz também as obrigações do fabricante de componentes, que deverá fornecer informações sobre o produto, inclusive na embalagem. Esta deve conter, entre outras informações, dados técnicos de aplicação, instalação e manuseio, conservação e carga máxima admissível para a roldana.

A Parte 2: Escova de Vedação - Requisitos e Métodos de Ensaio, publicada em dezembro de 2011, foi criada com base na norma americana Aama 701 - 04 (Voluntary Specification for Pile Weatherstripping), no âmbito do CB-02.

Ela tem como objetivo providenciar definições, nomenclaturas, métodos de ensaio e requisitos gerais para as escovas de vedação constituídas de materiais plásticos, projetadas e industrializadas para instalação em canais de encaixe em portas e janelas.

Além das informações destinadas a fabricantes, distribuidores, usuários e laboratórios, a normativa auxiliará o consumidor na hora da escolha do tipo e tamanho das escovas vedação e dos encaixes onde serão instaladas.

O mercado


Com as partes 1 e 2 em vigor, os fabricantes de componentes estão em fase de avaliação de seus produtos em laboratório. “O setor ainda não definiu um prazo para que os fabricantes estejam conformes. Isso virá com a demanda do fabricante de esquadrias por componentes com qualidade comprovada”, afirma a engenheira.

Mas no futuro haverá o Programa Setorial da Qualidade de Componentes para Esquadrias, no qual amostras serão coletadas nas fábricas ou comércio e avaliadas em laboratório para comprovação do atendimento às especificações dessa norma.

“A nova norma está totalmente ligada à NBR 10.821, pois não se fabrica uma boa esquadria sem utilizar um bom componente. Elas se completam e uma cita a outra”, conclui Fabíola. Para o coordenador da CE e consultor técnico do Siamfesp, Roney Honda Margutti, a NBR 15.969 trará benefícios para a cadeia construtiva.

“O fabricante de componentes poderá estabelecer uma relação de isonomia competitiva. O serralheiro, por sua vez, contará com uma referência técnica para especificar e cobrar a qualidade do produto. Assim, o consumidor ficará protegido, pois o produto deve atender à norma brasileira e está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor”, ele avalia.

Para Fabíola Rago, “esta norma reforça o conceito da qualidade nas esquadrias, uma vez que as matérias-primas para sua fabricação podem ser avaliadas em termos de qualidade dos perfis e componentes”.



Fonte: http://www.canaldoserralheiro.com.br