quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Construção civil trabalha com mais segurança


A fiscalização e o cumprimento de exigências da Norma Regulamentadora (NR) 18, do Ministério do Trabalho, está trazendo mais segurança aos operários da construção civil. Algumas cobranças são notadas até mesmo por quem observa as obras de longe.

Edifícios em construção envoltos em telas, plataformas de proteção e aberturas fechadas com madeira são algumas das medidas que têm chamado a atenção em obras em andamento em Santa Cruz do Sul. Elas fazem parte da NR 18, instituída em 1978 e que, nas últimas três décadas, sofreu várias atualizações para dar mais segurança aos trabalhadores da construção civil, aos vizinhos das obras e às pessoas circulam pelas ruas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e do Mobiliário, Hardi Assmann, há medidas simples e que contribuem em muito para a segurança. Um exemplo é o fechamento das aberturas com uma “grade” provisória de madeira. É fácil alguém chegar perto de uma janela, por exemplo, e acabar caindo. O mesmo pode ocorrer nos vãos de acesso às caixas dos elevadores que, por isso, devem ter fechamento provisório com, no mínimo, 1,20 metro de altura.

Outra exigência importante é a colocação de tela protetora. O objetivo principal é evitar a queda de materiais (tijolos, madeiras e ferramentas) nos pátios, casas, automóveis e pedestres. A partir da concretagem da primeira laje dos edifícios devem ser instalados anteparos rígidos de periferia (guarda-corpo) para evitar a queda dos trabalhadores e bandejas de proteção, para que não caiam objetos nos pedestres. Além dessas, existem várias outras regras que os empreendedores devem respeitar para evitarem autuações por parte do ministério.
A NR 18 é ampla e atinge todos os setores da obra. Esse planejamento deve ser feito com antecedência e pode variar de acordo com as características da edificação. Assmann destaca que todos ganham com a segurança. “O operário vai trabalhar mais tranquilo e o empresário vai evitar incomodações. E ganha a Previdência Social, com menos gente recebendo o auxílio-doença do INSS.”




Fonte: http://www.canaldoserralheiro.com.br/noticias.php

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