Cotações de alumínio primário recuam novamente

Outubro encerra com média de US$ 1.975/tonelada para compras à vista

Depois de registrar alta no mês de setembro, as cotações médias do alumínio primário na London Metal Exchange (LME) recuaram novamente em outubro. Para compras à vista, a média do mês atingiu US$ 1.975/tonelada e US$ 2.003/tonelada para entrega em três meses, uma queda de 3,8% e 3,1%, respectivamente, em relação ao mês de setembro de 2012. Analisando apenas as compras à vista, a menor cotação de outubro foi registrada no dia 29 - US$ 1.873/tonelada, enquanto a maior foi registrada no dia 02 - US$ 2.104/tonelada. 

Os estoques de alumínio primário na LME apresentaram ligeira alta ao final do mês de outubro, atingindo 5.071 mil toneladas, 21 mil toneladas superior ao volume registrado no final de setembro de 2012 e 92 mil toneladas superior ao registrado no final do ano de 2011. 

A imprensa também noticiou a queda nas cotações dos metais. Segundo analistas entrevistados pelo Valor Econômico (1º/10), ”após uma arrancada em setembro, os principais metais não ferrosos despencaram em outubro e, de agora até o fim de dezembro, não há expectativas de melhora para nenhuma das principais commodities metálicas”. 

De acordo com a reportagem, as cotações haviam subido puxadas pelo anúncio do plano de compra de ativos de US$ 40 bilhões nos Estados Unidos; a China, principal compradora, com 43% da demanda mundial, também favoreceu as cotações com planos de estímulo à indústria. Passada a euforia, entretanto, os investidores voltaram às vendas cientes de que a recuperação americana é lenta e a economia chinesa está mais para estabilização em um nível de crescimento de 7,5% ao ano do que de aceleração.

Ligas secundárias 

Também apresentando recuo, as cotações médias das ligas secundárias de alumínio para compras à vista atingiram, em outubro, US$ 1.856/tonelada e US$ 1.882/tonelada para entrega em três meses, queda de 3,9% e de 3,5%, respectivamente, em relação ao mês de setembro de 2012. 

Publicado em: Novembro/2012

Fonte: ABAL - Associação Brasileira do Alumínio