segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Setor de construção cobra novos investimentos do governo

Rodolpho Tourinho, presidente do Sinicon, pediu para a presidente Dilma novos incentivos para investimentos do setor privado

O setor de construção civil fechou 42,7 mil vagas no Brasil em novembro (Ricardo Teles/Divulgação)

Outubro e novembro foram meses em que as demissões superaram as contratações no setor de construção civil. Embora a queda seja comum no último trimestre, o fechamento de vagas está mais acentuado do que nos anos anteriores. Em novembro do ano passado foram fechadas 42 700 vagas ante 19 600 em novembro de 2011 em todo o país, revelou pesquisa da Fundação Getulio Vargas e do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo.


Para impedir o avanço de uma crise no seetor, Rodolpho Tourinho, presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), conversou nesta sexta-feira com a presidente Dilma Rousseff sobre a ampliação do financiamento para o setor privado. A audiência, que durou duas horas, aconteceu no final da manhã no Palácio do Planalto, dando continuidade aos encontros de Dilma com empresários.

"Comentamos de uma forma geral aquilo que pode ser feito. A preocupação é com a necessidade de ampliar investimentos. Este país nunca teve um volume de obras como o que está programado e é preciso que amplie o financiamento do setor privado", disse Tourinho. "Esse talvez tenha sido o ponto maior da conversa com a presidente: como ampliar o financiamento do setor privado."

Segundo Tourinho, a tendência de todos esses empresários que compõem o sindicato "é investir muito no Brasil". Outra questão discutida com a presidente Dilma foi a necessidade de qualificação de mão de obra. "O setor da construção pesada tem um número muito grande de obras e, nessas condições, precisa muito qualificar essas pessoas", disse.



Fonte: http://veja.abril.com.br/


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Construção civil atrai jovens atrás do primeiro emprego

Falta de profissionais qualificados na área de construção desperta interesse de quem quer ingressar no mercado de trabalho


A indústria da construção civil é considerada o termômetro da economia brasileira, já que representa 13% do PIB nacional, e tem a maior cadeia produtiva, pois estimula a indústria de materiais e fornecedores, da construção, comércio de materiais e serviços (como azulejistas, encanadores, pintores e etc).
Dados da Anamaco, Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, apontam que toda a cadeia da construção civil emprega 15 milhões de pessoas, sendo quatro milhões diretamente. A entidade também reforça que falta mão de obra especializada, sobretudo, para atender a demanda de produtos novos e mais eficientes como edificação pré-fabricada, drywall e muitas técnicas que ainda são novas para grande parte desses trabalhadores.
Os números são muito atraentes para os jovens que estão de olho no mercado profissional em busca de uma oportunidade. Para o avaliador da Olimpíada do Conhecimento, Anderson da Silva Campos, a tecnologia empregada pelas empresas de construção ainda atrairá muitos investimentos para o setor. Ele frisa, entretanto, que mesmo com tanto aporte no mercado, a demanda gerada ainda não é suprida, em parte pela falta de qualificação e, também, pela baixa produtividade da própria indústria.

“A demanda é maior que a procura. Mesmo com o aumento do número de escolas e cursos, não há alunos suficientes para atender à quantidade de obras existentes. Para termos uma ideia, a reforma no Maracanã envolve 5.400 profissionais, trabalhando em dois turnos, 24 horas por dia”, afirma.
Observando o panorama atual do mercado brasileiro, justifica-se porque 18 das 54 ocupações, que estarão na 7° Olimpíada do Conhecimento, são relacionadas com a área da construção.
“São portas que se abrem. Em apenas dois anos eu consegui me sobressair diante de outros colegas, porque compreendo o processo e, com isto, posso ter mais qualidade no meu trabalho”, afirma Rodrigo Miguel. O jovem, de apenas 19 anos, treina das 8h às 18h e irá competir pela ocupação Construção em Alvenaria. À noite, faz o curso Tecnologia de Edificações, também no SENAI.
O curso, inclusive, é uma ocupação demonstrativa na Olimpíada, ou seja, será avaliado como uma nova modalidade a ser incluída em edições futuras. Seguindo a tendência do mercado, a justificativa do avaliador é simples. “É preciso analisar a sincronia e o bom andamento da equipe. É isto que observamos no dia a dia: planejamento, organização da equipe e do trabalho, segurança - que é fundamental - e a conclusão da obra. Tem que haver uma sinergia entre todos os competidores, assim como no mercado de trabalho também”, conclui.

Fonte: http://g1.globo.com/


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Construção civil multiplica número de pesquisas arqueológicas no Brasil


Por lei, toda obra de médio ou grande porte exige estudo histórico do solo.Para professor da USP, qualidade científica de estudos precisa melhorar.

Enquanto cientistas de vários ramos sentem dificuldade para captar recursos no Brasil, a arqueologia aproveita o grande número de obras para aumentar o número de pesquisas na área. Por lei, toda obra de médio ou grande porte deve fazer uma avaliação arqueológica do terreno, o que cria oportunidades para a ciência.
“Eu comparo o nosso mercado com o da engenharia civil”, apontou Sérgio Bruno Almeida, arqueólogo que é sócio da Fronteiras, uma empresa goiana que trabalha com pesquisas em sítios de construções. “Como o país está com muitas construções, o mercado fica mais próspero”, concluiu Almeida.

Prato de cerâmica indígena encontrado durante as obras de um gasoduto em Coari (AM) (Foto: Eduardo Tamanaha/Divulgação)


A determinação de que todo canteiro de obras deveria passar pela análise de um arqueólogo veio em 2002, com uma portaria publicada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Em 1991, o Iphan liberou apenas seis pesquisas arqueológicas no país. Em 2011, foram 1018 pesquisas liberadas. “Foi um crescimento exponencial da arqueologia”, definiu Eduardo Neves, professor de arqueologia na Universidade de São Paulo (USP).

Foi a partir dessa nova norma que o mercado da arqueologia começou a se expandir – e tendência ainda é de crescimento. A arqueóloga Lucia Juliani largou sua carreira como funcionária pública e abriu A Lasca, uma empresa que conduz pesquisas arqueológicas para obras em São Paulo.
Lucia e sua equipe têm feito descobertas interessantes na região de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Os estudos da região revelam detalhes do estilo de vida dos habitantes da região no fim do século 19 e no início do século 20.
“A gente encontra restos das lixeiras”, contou a especialista. “Isso é muito importante para a arqueologia porque conta dos hábitos de consumo das populações da época”, completou.
Pesquisas conduzidas no Largo da Batata, na mesma região, indicam que o local tenha sido usado como um depósito de lixo durante o período em que São Paulo se expandia para essa área.
Também foram encontrados fundamentos de casas com estruturas de palafitas. Na época, o Rio Pinheiros chegava até ali durante as cheias. Ao longo do século 20, boa parte do rio foi aterrada na região, que hoje é ocupada por bairros nobres.
Segundo ela, além do lixo, louças e vidro são os materiais mais encontrados entre os vestígios das casas antigas. Recentemente, em uma pesquisa em um canteiro de obras no bairro do Itaim Bibi, um objeto em especial chamou a atenção. “Achamos um anel de rubi, que é um achado raro, porque ninguém joga uma joia fora”, destacou.


Do lado das construtoras, os estudos são vistos como uma forma de interagir com a comunidade, pois contam a história do bairro. No entanto, do ponto de vista dos negócios, é um fator que exige planejamento.
“Tudo isso levou mais de um ano”, ponderou Deise Poli, diretora de desenvolvimento da Tishman-Speyer, construtora responsável pela obra onde o anel foi encontrado. “É um dado a mais que deve ser incluso no cronograma de obras”.
‘Isso tem vários lados’
A expansão do mercado é motivo de comemoração para os arqueólogos, mas há ressalvas. “Isso tem vários lados. Na prática, cria um monte de problemas”, avaliou Eduardo Neves, professor da USP. “É como uma doença do crescimento de um adolescente”, comparou.
Segundo ele, as pesquisas conduzidas pelas universidades ainda têm maior impacto científico. Em sua avaliação, a grande demanda impede que as empresas de arqueologia dediquem tempo para análises. O trabalho, então, resulta em relatórios que vão para o Iphan, mas que não se tornam referência.
“Tem um desafio importante que é transformar esse mundaréu de dinheiro em conhecimento sobre o passado. Isso a gente não conseguiu fazer ainda”, apontou Neves.
O próprio professor também conduz pesquisas em locais preparados para a realização de obras. Recentemente, durante a construção de um gasoduto da Petrobras no Amazonas, a equipe de Neves identificou 43 sítios arqueológicos. A pesquisa revelou objetos – produtos em cerâmica, entre outros – que forneceram informações sobre a cultura de tribos indígenas de antes do período colonial.

Pesquisas do Gasoduto Coari/Manaus, em Anamã (AM); as bandeiras amarelas marcam objetos considerados importantes pelos arqueólogos (Foto: Eduardo Tamanaha/Divulgação)


“Para a pesquisa acadêmica foi um grande avanço, pois os arqueólogos conseguiram chegar onde a logística não é nada fácil e o acesso só é possível através dos rios”, afirmou Eduardo Tamanaha, pesquisador que fez parte da equipe de Neves.
No entanto, toda a riqueza dos materiais encontrados no local está ameaçada, segundo o líder do estudo, porque falta um projeto para destinar o que foi coletado. “O material desse projeto está guardado de forma precária na Universidade Federal do Amazonas de forma precária, e ainda não encontramos um lugar para colocar isso”, lamentou Eduardo Neves.
O exemplo serve para ilustrar um risco que a construção civil oferece à arqueologia. “Essas obras estão gerando um impacto sobre o patrimônio, porque estão destruindo os sítios. O que é destruído vai embora para sempre”, lembrou.
A partir daí, Neves ressaltou que o país precisa regulamentar a profissão, de forma a garantir a qualidade das pesquisas feitas antes das obras. “A gente não sabe quantos arqueólogos o país tem hoje”, alertou o pesquisador.

Fonte: http://g1.globo.com/




segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Custo da Construção Civil fecha 2012 com alta de 7,29%

O CUB reflete a variação mensal das despesas do setor para utilização nos reajustes dos contratos da construção civil


SÃO PAULO - O preço do material da construção civil paulista fechou 2012 com crescimento de 7,29%, na comparação com 2011. Em dezembro, o indicador teve expansão de 0,04%, no confronto com novembro. É o que indica um levantamento divulgado pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), nesta segunda-feira (7).
O CUB (Custo Unitário Básico) reflete a variação mensal das despesas do setor para utilização nos reajustes dos contratos da construção civil. No ano passado, ele foi de R$ 1.024,77 por metro quadrado.




No ano, o custo das construtoras com materiais de construção teve crescimento de 3,71%. Já os custos com mão de obra cresceram 10,06% e os salários dos engenheiros registram crescimento de 8,09%.
Dezembro
Em relação ao último mês do ano, os dados apontam que os custos das construtoras com materiais de construção apresentaram avanço de 0,09% em comparação a novembro. Já os custos com mão de obra e os salários dos engenheiros indicaram estabilidade no mesmo período.
Em dezembro, dos 41 insumos da construção pesquisados apenas a tinta látex branca PVA e a fechadura tráfego moderado variaram acima do IGP-M do mês, que registrou alta 0,68%.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sistema Integrado.

Para maiores informações entre em contato com um de nossos atendentes através do fone (11) 5564-9622 





quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Construção civil quer surfar na onda das concessões em 2013


Após um longo período de desenvolvimento puxado pelo consumo, o Brasil entra 2013 com a intenção de iniciar um ciclo de expansão a partir do investimento. Essa situação vai impactar diretamente na construção civil, um dos setores que mais se aqueceu nos últimos anos. O segmento projeta um crescimento moderado, mas vê, nos pacotes de concessões de ferrovias, hidrovias e rodovias, anunciados em 2012 pela presidente Dilma Rousseff, uma ótima oportunidade a ser desbravada.

“Está muito claro que, daqui para frente, o Brasil não vai ter um crescimento sustentável se não for à base de investimento. Esses pacotes de concessões na parte de infraestrutura devem trazer situações interessantes para a construção civil. O setor começa um novo ciclo a partir de 2013”, destaca o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. O dirigente projeta uma expansão de 4% na atividade, frente um acréscimo de 2,5% em 2012.

Mesmo assim, os desafios do setor a serem equacionados continuarão sendo velhos conhecidos, como a burocracia e a informalidade nos canteiros de obras. Por isso, Martins saúda o benefício da desoneração de folha, anunciado em dezembro passado pelo Ministério da Fazenda. “Temos um problema muito sério com a informalidade. No momento em que você desonera a folha e onera o faturamento, você estimula a formalização. Mas ainda precisamos ver na prática se o benefício vai se traduzir em redução de custos.”

Outro ponto que deve continuar ganhando atenção é a capacitação de mão de obra. Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) de outubro de 2012, o Brasil atingiu a marca de 3,4 milhões de trabalhadores da atividade com carteira assinada, sendo 478 mil na região Sul. Em 2005, esse contingente não passava de 1,5 milhão. Neste sentido, o vice-presidente da CBIC diz que a saída para capacitar pessoal e ganhar em produtividade é investir em tecnologia nos canteiros.

No Rio Grande do Sul, o cenário previsto para 2013 segue o ritmo brasileiro. O Sinduscon gaúcho prevê expansão de 3% a 4%, se assemelhando a 2012. “Estamos em um período de estabilização, andando em velocidade de cruzeiro”, compara Paulo Garcia, presidente do sindicato. O dirigente também projeta uma ascensão moderada em relação à quantidade de trabalhadores formais no setor, que hoje agrega 145 mil pessoas.

Além disso, a construção civil gaúcha terá dois cenários distintos em relação ao lançamento de novos empreendimentos. Se em Porto Alegre a tendência é de menor movimentação, as cidades distantes da Capital e a região metropolitana apresentarão ritmo acelerado. “Temos cidades do Interior, como Rio Grande, Pelotas e São José do Norte, que vão crescer fora da curva, bem acima de Porto Alegre. Há também o Litoral Norte, que se tornou um canteiro a céu aberto”, constata Garcia.

Conforme a Serasa Experian, a inadimplência dos brasileiros aumentou 15,1% de janeiro a novembro de 2012 frente a igual período de 2011. No entanto, a construção civil não tem sido atingida por essa situação, na opinião do presidente da Nex Group, Carlos Alberto Schettert. “A nossa inadimplência média era de 4% em anos anteriores e hoje é de 2%. O brasileiro pode até atrasar suas contas, mas da sua casa ele não atrasa o pagamento. Por isso, não temos problemas com inadimplência”, sinaliza o executivo da incorporadora que agrega Capa, DHZ, EGL e Lomando Aita.

Fonte: Jornal do Comércio

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Construção civil no Brasil deve crescer de 3,5% a 4% em 2013


A construção civil no Brasil deve consolidar no próximo ano a tendência de crescimento moderado, próximo de 4 por cento ao ano, que começou a ser desenhada ao longo de 2012 e afastou o setor do avanço robusto visto há dois anos.

O Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve crescer entre 3,5 e 4 por cento em 2013, projetou nesta quarta-feira o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), praticamente o mesmo nível de alta esperado para este ano.

"Vemos à frente um cenário de estabilização da construção civil, uma normalização do nível da atividade e do número de empregados", afirmou a jornalistas o vice-presidente de economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.

Segundo especialistas do setor, fatores como maior investimento em infraestrutura, retomada dos lançamentos e recuperação da cena macroeconômica como um todo devem contribuir para que o mercado imobiliário mantenha o ritmo de crescimento.

O Sinduscon previa crescimento de 5,2 por cento para 2012, mas, ao longo do ano, fatores como redução de investimentos pelas empresas, menores investimentos públicos em infraestrutura e morosidade na concessão de licenciamentos imobiliários levaram a uma redução da expectativa para alta de 4 por cento.

"Acreditava-se que em 2012 teríamos um cenário melhor, mas nem tudo foi como esperado", disse a economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Ana Maria Castelo.

Em 2010, ano de forte aceleração do setor, o crescimento foi de 15,2 por cento, recuando para 4,8 por cento em 2011.

O mercado imobiliário brasileiro começou a sinalizar uma mudança de patamar já no final de 2011, com as empresas reduzindo lançamentos de novos projetos em prol de vendas de estoques e geração de caixa para retornar à rentabilidade.

"Mas estamos longe de dizer que 2012 teve um cenário ruim", disse Ana Maria, destacando, entre os pontos positivos deste ano "os preços (de imóveis) que subiram menos, as vendas que mantiveram o ritmo de 2011 e o programa do governo voltado a infraestrutura, cujos efeitos devem ser percebidos mais fortemente apenas no final do próximo ano".

O governo federal anunciou em agosto um pacote de concessões de ferrovias e rodovias, que prevê investimentos de 133 bilhões de reais em 25 anos.

LANÇAMENTOS RETORNAM, CUSTOS SEGUEM ALTOS

Após sofrer certa estagnação, o nível de lançamentos deve acelerar já a partir do atual trimestre, principalmente na capital paulista, onde a dificuldade de se obter licenças para novos projetos foi mais crítica, segundo Zaidan.

"O município de São Paulo teve um represamento de projetos até setembro. Vamos ver, de agora até o primeiro trimestre de 2013, um acúmulo de lançamentos decorrente disso", disse ele. "Estamos otimistas com o número de lançamentos".

Já os custos devem permanecer elevados "em 2013 pelo menos". "Preço de terrenos bem localizado e com potencial não cai, assim como preço de imóvel para de subir, mas não cai", afirmou Zaidan.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acumula alta de 6,93 por cento em 2012 até novembro, e alta de 7,30 por cento nos últimos 12 meses.

Nesse sentido, a mão de obra, que neste ano teve a principal contribuição para a elevação de custos do setor, deve se manter como a maior preocupação para as empresas, com forte demanda por pessoal qualificado, segundo Ana Maria.

O nível de emprego na construção civil no país acumula crescimento de 6,57 por cento neste ano até outubro, quando o setor empregava 3,415 milhões de trabalhadores, mas apenas 859 mil com carteira assinada.

Fonte: http://www.estadao.com.br/

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Custo da construção acelera a 0,29% em dezembro

O Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas, é um dos componentes do IGP-M
Índice referente à Mão de Obra registrou variação positiva de 0,31% em dezembro (Marcelo Camargo/ABr)


O Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) subiu 0,29% em dezembro, após alta de 0,23% em novembro, informou na manhã desta sexta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado deste mês, o índice acumulou avanço de 7,23% em 2012, que coincide com a taxa dos últimos 12 meses.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,26% em dezembro, na comparação com +0,22% apurado na leitura do mês anterior. O índice relativo a Materiais e Equipamentos ficou em +0,26%, igual à leitura registrada em novembro. O indicador correspondente a Serviços passou de 0,10% no mês passado para 0,25% este mês. Já o índice referente à Mão de Obra registrou variação positiva de 0,31% em dezembro. Em novembro, a taxa havia sido de 0,24%.

O INCC-M é um dos três componentes que entram no cálculo do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), conhecido como 'inflação do aluguel'. Os demais componentes são o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC).


Fonte: http://veja.abril.com.br/