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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Construção civil discute prevenção de acidentes em obras


Alto índice de acidentes motivaram encontro de representantes

Evento reuniu diversos representantes da construção civil (Fotos: Portal Infonet)
Representantes de diversos segmentos da construção civil se reuniram na sede no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Aracaju, para discutir questões relativas a acidentes de trabalho. Segundo a superintendente Regional do Trabalho, Celuta Cruz Moraes Krauss, o intuito do evento é discutir medidas de prevenção e a gestão de segurança nas obras de todo o Estado.

Segundo Celuta, o encontro foi motivado pelos elevados índices de acidentes de trabalho na construção civil registrados em Sergipe. “Precisamos discutir a proteção individual e coletiva dos trabalhadores, já que a construção civil tem a especificidade de ser dinâmica e necessitar de acompanhamento em todas as fases do processo. O acidente de trabalho tem altos custos para a sociedade, seja social ou material”, afirma.

Sobre os gastos relativos aos acidentes de trabalho no Brasil, a superintendente explica que são investidos cerca de R$ 70 bilhões anuais. “São cifras astronômicas, que custeiam a repercussão destes acidentes. Por isso, tanto o empregador quanto o operário devem se envolver no processo de prevenção, tendo consciência dos riscos a que estão sujeitos e de como superá-los. Não só o SESMT [Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho] que deve se empenhar nesse ofício”, diz.


Celuta Krauss: treinamento continuado e avaliação de eficácia
Em 2012, a Superintendência Regional do Trabalho inspecionou mais de 430 obras no Estado. Celuta explica algumas das constatações. “Notamos que os acidentes acontecem com maior frequência com os trabalhadores com menor tempo nas empresas, e com menos tempo de treinamento. É necessário, portanto, um treinamento continuado, e uma avaliação sobre a eficácia desse treinamento”, alerta.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Construção civil multiplica número de pesquisas arqueológicas no Brasil


Por lei, toda obra de médio ou grande porte exige estudo histórico do solo.Para professor da USP, qualidade científica de estudos precisa melhorar.

Enquanto cientistas de vários ramos sentem dificuldade para captar recursos no Brasil, a arqueologia aproveita o grande número de obras para aumentar o número de pesquisas na área. Por lei, toda obra de médio ou grande porte deve fazer uma avaliação arqueológica do terreno, o que cria oportunidades para a ciência.
“Eu comparo o nosso mercado com o da engenharia civil”, apontou Sérgio Bruno Almeida, arqueólogo que é sócio da Fronteiras, uma empresa goiana que trabalha com pesquisas em sítios de construções. “Como o país está com muitas construções, o mercado fica mais próspero”, concluiu Almeida.

Prato de cerâmica indígena encontrado durante as obras de um gasoduto em Coari (AM) (Foto: Eduardo Tamanaha/Divulgação)


A determinação de que todo canteiro de obras deveria passar pela análise de um arqueólogo veio em 2002, com uma portaria publicada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Em 1991, o Iphan liberou apenas seis pesquisas arqueológicas no país. Em 2011, foram 1018 pesquisas liberadas. “Foi um crescimento exponencial da arqueologia”, definiu Eduardo Neves, professor de arqueologia na Universidade de São Paulo (USP).

Foi a partir dessa nova norma que o mercado da arqueologia começou a se expandir – e tendência ainda é de crescimento. A arqueóloga Lucia Juliani largou sua carreira como funcionária pública e abriu A Lasca, uma empresa que conduz pesquisas arqueológicas para obras em São Paulo.
Lucia e sua equipe têm feito descobertas interessantes na região de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Os estudos da região revelam detalhes do estilo de vida dos habitantes da região no fim do século 19 e no início do século 20.
“A gente encontra restos das lixeiras”, contou a especialista. “Isso é muito importante para a arqueologia porque conta dos hábitos de consumo das populações da época”, completou.
Pesquisas conduzidas no Largo da Batata, na mesma região, indicam que o local tenha sido usado como um depósito de lixo durante o período em que São Paulo se expandia para essa área.
Também foram encontrados fundamentos de casas com estruturas de palafitas. Na época, o Rio Pinheiros chegava até ali durante as cheias. Ao longo do século 20, boa parte do rio foi aterrada na região, que hoje é ocupada por bairros nobres.
Segundo ela, além do lixo, louças e vidro são os materiais mais encontrados entre os vestígios das casas antigas. Recentemente, em uma pesquisa em um canteiro de obras no bairro do Itaim Bibi, um objeto em especial chamou a atenção. “Achamos um anel de rubi, que é um achado raro, porque ninguém joga uma joia fora”, destacou.


Do lado das construtoras, os estudos são vistos como uma forma de interagir com a comunidade, pois contam a história do bairro. No entanto, do ponto de vista dos negócios, é um fator que exige planejamento.
“Tudo isso levou mais de um ano”, ponderou Deise Poli, diretora de desenvolvimento da Tishman-Speyer, construtora responsável pela obra onde o anel foi encontrado. “É um dado a mais que deve ser incluso no cronograma de obras”.
‘Isso tem vários lados’
A expansão do mercado é motivo de comemoração para os arqueólogos, mas há ressalvas. “Isso tem vários lados. Na prática, cria um monte de problemas”, avaliou Eduardo Neves, professor da USP. “É como uma doença do crescimento de um adolescente”, comparou.
Segundo ele, as pesquisas conduzidas pelas universidades ainda têm maior impacto científico. Em sua avaliação, a grande demanda impede que as empresas de arqueologia dediquem tempo para análises. O trabalho, então, resulta em relatórios que vão para o Iphan, mas que não se tornam referência.
“Tem um desafio importante que é transformar esse mundaréu de dinheiro em conhecimento sobre o passado. Isso a gente não conseguiu fazer ainda”, apontou Neves.
O próprio professor também conduz pesquisas em locais preparados para a realização de obras. Recentemente, durante a construção de um gasoduto da Petrobras no Amazonas, a equipe de Neves identificou 43 sítios arqueológicos. A pesquisa revelou objetos – produtos em cerâmica, entre outros – que forneceram informações sobre a cultura de tribos indígenas de antes do período colonial.

Pesquisas do Gasoduto Coari/Manaus, em Anamã (AM); as bandeiras amarelas marcam objetos considerados importantes pelos arqueólogos (Foto: Eduardo Tamanaha/Divulgação)


“Para a pesquisa acadêmica foi um grande avanço, pois os arqueólogos conseguiram chegar onde a logística não é nada fácil e o acesso só é possível através dos rios”, afirmou Eduardo Tamanaha, pesquisador que fez parte da equipe de Neves.
No entanto, toda a riqueza dos materiais encontrados no local está ameaçada, segundo o líder do estudo, porque falta um projeto para destinar o que foi coletado. “O material desse projeto está guardado de forma precária na Universidade Federal do Amazonas de forma precária, e ainda não encontramos um lugar para colocar isso”, lamentou Eduardo Neves.
O exemplo serve para ilustrar um risco que a construção civil oferece à arqueologia. “Essas obras estão gerando um impacto sobre o patrimônio, porque estão destruindo os sítios. O que é destruído vai embora para sempre”, lembrou.
A partir daí, Neves ressaltou que o país precisa regulamentar a profissão, de forma a garantir a qualidade das pesquisas feitas antes das obras. “A gente não sabe quantos arqueólogos o país tem hoje”, alertou o pesquisador.

Fonte: http://g1.globo.com/




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Construção civil quer surfar na onda das concessões em 2013


Após um longo período de desenvolvimento puxado pelo consumo, o Brasil entra 2013 com a intenção de iniciar um ciclo de expansão a partir do investimento. Essa situação vai impactar diretamente na construção civil, um dos setores que mais se aqueceu nos últimos anos. O segmento projeta um crescimento moderado, mas vê, nos pacotes de concessões de ferrovias, hidrovias e rodovias, anunciados em 2012 pela presidente Dilma Rousseff, uma ótima oportunidade a ser desbravada.

“Está muito claro que, daqui para frente, o Brasil não vai ter um crescimento sustentável se não for à base de investimento. Esses pacotes de concessões na parte de infraestrutura devem trazer situações interessantes para a construção civil. O setor começa um novo ciclo a partir de 2013”, destaca o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. O dirigente projeta uma expansão de 4% na atividade, frente um acréscimo de 2,5% em 2012.

Mesmo assim, os desafios do setor a serem equacionados continuarão sendo velhos conhecidos, como a burocracia e a informalidade nos canteiros de obras. Por isso, Martins saúda o benefício da desoneração de folha, anunciado em dezembro passado pelo Ministério da Fazenda. “Temos um problema muito sério com a informalidade. No momento em que você desonera a folha e onera o faturamento, você estimula a formalização. Mas ainda precisamos ver na prática se o benefício vai se traduzir em redução de custos.”

Outro ponto que deve continuar ganhando atenção é a capacitação de mão de obra. Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) de outubro de 2012, o Brasil atingiu a marca de 3,4 milhões de trabalhadores da atividade com carteira assinada, sendo 478 mil na região Sul. Em 2005, esse contingente não passava de 1,5 milhão. Neste sentido, o vice-presidente da CBIC diz que a saída para capacitar pessoal e ganhar em produtividade é investir em tecnologia nos canteiros.

No Rio Grande do Sul, o cenário previsto para 2013 segue o ritmo brasileiro. O Sinduscon gaúcho prevê expansão de 3% a 4%, se assemelhando a 2012. “Estamos em um período de estabilização, andando em velocidade de cruzeiro”, compara Paulo Garcia, presidente do sindicato. O dirigente também projeta uma ascensão moderada em relação à quantidade de trabalhadores formais no setor, que hoje agrega 145 mil pessoas.

Além disso, a construção civil gaúcha terá dois cenários distintos em relação ao lançamento de novos empreendimentos. Se em Porto Alegre a tendência é de menor movimentação, as cidades distantes da Capital e a região metropolitana apresentarão ritmo acelerado. “Temos cidades do Interior, como Rio Grande, Pelotas e São José do Norte, que vão crescer fora da curva, bem acima de Porto Alegre. Há também o Litoral Norte, que se tornou um canteiro a céu aberto”, constata Garcia.

Conforme a Serasa Experian, a inadimplência dos brasileiros aumentou 15,1% de janeiro a novembro de 2012 frente a igual período de 2011. No entanto, a construção civil não tem sido atingida por essa situação, na opinião do presidente da Nex Group, Carlos Alberto Schettert. “A nossa inadimplência média era de 4% em anos anteriores e hoje é de 2%. O brasileiro pode até atrasar suas contas, mas da sua casa ele não atrasa o pagamento. Por isso, não temos problemas com inadimplência”, sinaliza o executivo da incorporadora que agrega Capa, DHZ, EGL e Lomando Aita.

Fonte: Jornal do Comércio

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Combinação de esquadrias de PVC e vidros pode render economia de até 60% na conta de energia elétrica .


De acordo com as contas efetuadas pelo Instituto Akatu, organização não governamental que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o Consumo Consciente, a família média brasileira gasta cerca de R$ 42,60 com energia elétrica por mês. Com o calor, que chegou com força total em praticamente todo o Brasil, a tendência é de que o consumo aumente em função do uso de ventiladores e do ar condicionado, por exemplo. Mas o que grande parte da população não se dá conta é de que é possível economizar energia de outra maneira, com cuidados na hora de construir ou reformar uma casa ou apartamento.
A escolha das esquadrias e dos vidros pode fazer toda a diferença. Além de tornar o ambiente mais bonito e aconchegante, a combinação de esquadrias de PVC com vidros duplos resulta em vantagens incontestáveis. “Dependendo do tipo da esquadria e do vidro o isolamento térmico proporciona uma economia de energia de até 60%”, destaca o gerente da Weiku, marca tem as esquadrias mais sofisticadas do Brasil, Michael Lochner.
O comportamento das janelas depende da característica do vidro e da esquadria. A escolha desses materiais são determinantes para o comportamento térmico do conjunto e assim uma maior economia de energia elétrica. “Muitos construtores atuantes no país, buscam na indústria de padronizadas populares ou de nível econômico custos mais baixos e lucrativos. Porém é preciso prestar cada vez mais atenção no conforto ambiental interno e nos benefícios que produtos como esquadrias de PVC e vidros de qualidade podem proporcionar. A economia pode chegar a 60%”, completa Lochner.
O isolamento térmico aumenta a sensação de aconchego junto as janelas. Ele é obtido pela redução da troca de calor dos vidros internos com o ambiente externo. O isolamento térmico é potencializado quando em sua composição utiliza-se vidros refletivos ou baixo-emissivos (low-e).


Fonte: http://www.canaldoserralheiro.com.br/noticias.php

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Construção civil deve fechar 2012 com crescimento de 4%, diz sindicato


Vice-presidente da entidade diz que setor 'andou razoavelmente bem'.Para 2013, crescimento deve ser de 3,5% a 4%.




A construção civil deve fechar o ano de 2012 com crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) e a expectativa é de crescimento de 3,5% a 4% no próximo ano. As projeções foram feitas pelo Sindicado da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), nesta quarta-feira (28).
“A construção civil em 2012 andou razoavelmente bem. Teve um cenário menos exuberante que em 2010 e 2011, mas tem números muito bons para apresentar e a gente enxerga um cenário de estabilização de nível de atividade, de número de empregados e demais parâmetros”, disse Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do Sinduscon-SP.
No fim do ano passado, a entidade previa que o setor alcançasse um crescimento da ordem de 5% em 2012.
“O setor cresceu, mas em ritmo menor que esperávamos. Observamos que as empresas continuaram contratando, a taxa de emprego continuou sendo positiva, mas o ritmo de contratação das empresas de construção diminuiu”, afirmou Ana Maria Castelo, coordenadora de Estudos de Construção Civil do Ibre.
Emprego
O emprego formal na construção civil deve crescer 5,9% este ano, na comparação com o ano anterior. “Representa uma mudança em relação aos anos anteriores, mas ainda é um patamar importante (...). Final do ano é um período de sazonalidade negativa. Sempre no final do ano isso ocorre. As empresas demitem mais do que contratam”, lembrou Ana Maria.
A expectativa do Sinduscon-SP é que, em 2012, a taxa de investimentos fique em torno de 17,5% do PIB. Para 2013, pode haver uma recuperação desta taxa, que pode atingir 19% do PIB. “A gente precisa de uma taxa de investimento na faixa de 22, 23% para avançar”, reforçou Zaidan.


Fonte: http://g1.globo.com/economia/